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CULTURA POPULAR



MANEIRO - PAU


Folguedo alusivo ao cangaço, constando de um grupo de homens que dançam, batendo paus, ao som de cânticos próprios. São trinta e três componentes trajando indumentárias azuis, chapéus de cangaceiros e imitação de cartucheiras.

Classificado como dança guerreira, ao estilo do maculelê baiano, onde grupos se defrontam em coreografia, batendo paus (cacetes de Jucá) medindo 45 cm, enfeitados com fitas coloridas amarradas em uma das pontas e cantando em fileiras ou formando rodas. Esta dança existe no cariri cearense; em Alagoas e no Rio de Janeiro é conhecida como dança de cacete. Os instrumentos utilizados ficam por conta dos paus, um apito e um ganzá para o chefe, duas bandeiras uma com a imagem de Pe. Cícero Romão e outra com a imagem de N. Sª das Dores. É indispensável a banda de Pífanos composta por uma zabumba, dois pífanos, um adufo e pratos. O maneiro pau composto por 39 homens vestidos com calças e camisas de brim azul Royal, lenço vermelho no pescoço, chapéu de couro, cartucheiras e sapatos pretos. Atuam após ocasiões religiosas e, também, por encomenda em sessões que chegam a durar uma hora, em pagamento de promessas de terceiros. A presente linhagem do Maneiro Pau foi formada originalmente em Juazeiro do Norte - Ceará pelo Pe. Cícero Romão, e conduzida em Santa Brígida pelo Beato Pedro Batista, sua assistente Madrinha Dodô e Zé Vigário, outro líder messiânico da região. Hoje o chefe do grupo é o Sr. Manuel de Dão, romeiro e seguidor de Pedro Batista.


PENITENTES

Trata-se de uma sociedade secreta, de homens que praticam o autoflagelo, como forma de purificação da alma e castigo do corpo. Encapuzados, vestem traje azul, com cruzes brancas. Só saem à meia noite, em procissão, entoando cantos religiosos pelas ruas com parada no cemitério para fazer suas penitências.


BANDAS DE PÍFANOS

Formada por cinco componentes, as bandas de pífanos no nordeste tiveram seu inicio em feiras livres onde saiam com um "oratório" ou a imagem de um santo acompanhados por tocadores para arrecadar dinheiro. Os instrumentos usados são dois pífanos, uma caixa (adufo), uma zabumba e pratos manuais. Em Santa Brígida, existem várias bandas de pífanos que se destacam pelo profissionalismo e pela sua excelência musical presentes sempre em atos festivos e religiosos, além de acompanharem grupos folclóricos.


BENDITO

Cântico utilizando o refrão "NO CÉU, NO CÉU" cantado somente por uma romeira devota para saudar o Padrinho Pedro Batista e Madrinha Dodô e acompanhada por vozes de várias seguidoras. Os benditos são entoados em dias especiais, pois foram deixados pelo saudoso Pedro Batista e Madrinha Dodô.

A exemplo do Bendito de Santa Madalena que é cantado somente pelos homens.


Todos pegaram pedra

Para nele bater

O merecimento dela

Todo mundo pode ter

Mª Madalena

Teve arrependimento

Abraços a Santa Cruz

Recebe só alimento

Santa Madalena

Tenha de nós piedade

Peça a Deus e a Santa Cruz

Para nos ser perdoado

Todos que estão presentes

Serão perdoados

Na minha saída

Fiquem todos abençoados

Louvado seja a Deus

E a Maria também

Quem fizer o bem na terra

No céu merece o bem

Louvado seja a Deus

E a Maria também

No céu e na terra

Para todo sempre amém.


CANTIGAS DE LOUVOR

Versos cantados nas festas juninas e na festa de Nossa Senhora da Boa Morte, em agosto, fazendo parte das cerimônias do aniversário do falecimento de Madrinha Dodô (companheira e devota do beato Pedro Batista).


SAMBA DO COCO

Teve início na década de 50 por um grupo de homens e mulheres que costumavam taipar as casas, fazendo uma brincadeira onde dava o nome de samba de coco, massapé com os pés, formando várias coreografias. Daí tornou-se muito interessante que chamou a atenção dos moradores mais velhos de Santa Brígida e resolveram se organizar formando um grupo de 30 componentes criando sua indumentária própria as mulheres saia estampada, blusa branca com lenço na cabeça. Os homens camisa estampada, calça branca, chapéu de couro e botas pretas, para apresentações nas festas populares do município e região e assim ficaram famosos.


REISADO DOS CABOCLOS (ZÉ PRETO)

O grupo do reisado foi formado originalmente em Alagoas, de onde vêm as melodias. As letras foram substituídas em Santa Brígida, quando os líderes vieram se juntar ao movimento religioso de Pedro Batista. A dança é integrada por dois cantores solistas (o rei e o mestre), respondidos por um coro de crianças e acompanhados por violão e dois maracás. Atuam, como de praxe, no natal e no período de Santos Reis, e, também - como é usual em Santa Brígida - nas devoções locais a São João e São Pedro, além dos festejos ligados a romaria do Beato Pedro Batista e Madrinha Dodô. O coro das crianças dá um toque gracioso ao reisado, mas o destaque, é o fato de o reisado ser feito sobre o estilo de música dos índios tuxá e kiriri, da qual adotam o rítimo e a construção melódica. O reisado de Zé Preto, como é conhecido na região é composto por 15 componentes que usam roupas coloridas nos tons azul e vermelho com adereços dourados e coloridos.


DANÇA NORDESTINA

A dança representa o sofrimento nordestino com apresentação de músicas do famoso Rei do Baião, Luiz Gonzaga e também a história do maior cangaceiro do Sertão, Lampião e sua companheira Maria Bonita, que nasceu no município de Santa Brígida. Os dançarinos pertencem às localidades do Buri e Canabrava. São 36 componentes que dançam e fazem a coreografia.

Buri e Canabrava distrito de Santa Brígida na região norte da Bahia, foi formado um grupo de jovens, no qual mostrou potencialidade coreógrafas de uma dança chamada Nordestina. Atraindo regiões próximas em festas comemorativas.


QUADRILHA JUNINA

Uma dança trazida pelos Portugueses, que tem origem Francesa e que foi adaptada aos usos e costumes do povo do sertão. Em Santa Brígida são vários grupos que se apresentam em festejos juninos, sendo um grupo do povoado BURI, CANABRAVA e OUTROS na Sede.


TROVADORES E REPENTISTAS

Em Santa Brígida a cantoria e os repentes faz parte da história. José Santana da Silva, é destaque nessa modalidade, tendo participado de congressos e festivais, considerado um dos melhores repentistas do nordeste. As belas construções que dignificam a cultura e transportam-nos a um universo de humor e sabedoria, enfatizado pela perícia do declamador, quando constrói cada personagem com sua voz característica. Apresenta-se em público sempre que o convidam e forma uma parceria com João Soares.


DANÇA DO COCO:

A dança do coco iniciou em dois mil na comunidade de Buri e Canabrava, vendo as danças folclóricas da cidade de Santa Brígida, os jovens destas localidades resolveram organizar um grupo, além disso já tinha conhecimento que as pessoas mas velhas taipava casa com essa brincadeira onde dava o nome de Samba de Coco (massapé com os pés). As roupas são coloridas (saias) e blusas brancas, cabelos soltos com uma flor presa do lado direito da cabeça.

 

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RUA Praça Pedro Batista Centro, Santa Brígida - BA, 48570-000

(75) 98863-7010

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